quinta-feira, 23 de abril de 2009

Estoicismo, Misantropia, Heremita... Apenas almejo o sossego...

Antes de falar sobre vou deixar algo aqui para que fiquem cientes do que ele realmente é...
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O estoicismo é uma doutrina filosófica que afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estóicos tomam de Heráclito e desenvolvem). A alma está identificada com este princípio divino, como parte de um todo ao qual pertence. Este lógos (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo que em grego significa "harmonia").

A partir disso surgem duas conseqüências éticas: deve-se «viver conforme a natureza»: sendo a natureza essencialmente o logos, essa máxima é prescrição para se viver de acordo com a razão.
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O estoicismo propõe viver de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença (apathea) em relação a tudo que é externo ao ser. O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo.
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Como o bem absoluto e único é a virtude, assim o mal único e absoluto é o vício. E não tanto pelo dano que pode acarretar ao vicioso, quanto pela sua irracionalidade e desordem intrínseca, ainda que se acabe por repudiá-lo como perturbador da indiferença, da serenidade, da autarquia do sábio. Tudo aquilo que não é virtude nem vício, não é nem bem nem mal, mas apenas indiferença; pode tornar-se bem se for unido com a virtude, mal se for ligado ao vício; há o vício quando à indiferença se ajunta a paixão, isto é, uma emoção, uma tendência irracional, como geralmente acontece
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A virtude estóica é, no fundo, a indiferença e a renúncia a todos os bens do mundo que não dependem de nós, e cujo curso é fatalmente determinado. Por conseguinte, indiferença e renúncia a tudo, salvo e pensamento, a sabedoria, a virtude, que constituem os únicos bens verdadeiros: indiferença e renúncia à vida e à morte, à saúde e à doença, ao repouso e à fadiga, à riqueza e à pobreza, às honras e à obscuridade, numa palavra, ao prazer e ao sofrimento - pois o prazer é julgado insana vaidade da alma. Dada a indiferença estóica do suicídio como voluntário e moral afastamento do mundo; isto não se concilia, porém, com a virtude da fortaleza que o estoicismo reconhece e louva, e nem se pode explicar racionalmente o suicídio, se a ordem do universo é racional, como precisamente afirmam os estóicos.

O estóico pratica esta indiferença e renúncia para não ser perturbado, magoado pela possível e freqüente carência dos bens terrenos, e para não perder, de tal maneira, a serenidade, a paz, o sossego, que são o verdadeiro, supremo, único bem da alma. O sábio é beato, porque, inteiramente fechado na sua torre de marfim, nada lhe acontece que não seja por ele querido, e se conforma com o demais, sem saudades e sem esperanças; pois sabe que tudo é efeito de um determinismo universal. A serenidade, a apatia dos estóicos seria, sem dúvida, fruto de uma fatigosa conquista, de uma dura virtude. Mas é uma virtude absolutamente negativa. Com efeito, quando o homem se torna indiferente a tudo, e a tudo renuncia, salvo o seu pensamento - cujo conteúdo é, em definitivo, esta mesma renúncia -, não lhe resta efetivamente mais nada. Não Deus, pois no sistema estóico, é uma pura palavra; não a alma, destinada a resolver-se na matéria. A sabedoria estóica é ação negadora da expansão das forças espirituais, virtude corrosiva, morte moral.

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Se desejarem saber o que é misântropia procurem no dicionário (saudades do tempo em que só falava Aurélio...).

Mas o que desejo mesmo é simplesmente deixar claro, que, as vezes para muitos quando eu respondo a infame indagação do que estou a fazer, há os que arrepiam os cabelos achando que na verdade estou mexendo com demonologia (sim, houve quem achou que: Misantropismo = Demônio, não me perguntem como isso ocorreu). Mas para que isso? Simples, não pretendo caminhar como um deus, ou simplesmente sair arrotando algo para outros saberem que conheço isso ou aquilo outro, ou porque quero parecer diferente... Foi apenas a forma mais simples de esquecer o que tanto me magoa, aquilo que tanto me deixa triste, não sentir saudades ou a falta de alguem que longe (as vezes o tão longe é o perto, por isso não me preocupo com sinestesia) está, mas poder apenas saber esperar sem pressa e sem angustia ou anciedade alguma... aprender a arte de ser um etéreo. Coloquei os textos só para não deixar dúvidas de certos termos (mas vá ler um bom livro, para realmente saberem do que se trata de forma mais adequada), por isso eu aprendi que não me importa o que foi feito ontem, mas o que será decidido hoje, realizado amanhã, para que eu saiba se isso me degradará ou não... quero apenas passar incólume se alguma coisa me maldizer... ter sobriedade para não esmorecer... e só para deixar bem claro, eu me importo sim com as pessoas, algo que não pertence muito aos estoicistas, heremitas e misântropos, creio que por isso consigo ainda ser incomodado por aquilo que possivelmente não estará nunca em minhas mãos. Mas, tendo bons livros, boas músicas (atenham-se ao termo música, e não estas desgraceiras que adoram e não acrescem nada ao individuo), meus amigos, cervejas, saúde, o demais é consequência, chega a ser contraditório com o que almejo praticar... porém como eu havia afirmado, desejo apenas um sossego, se assim for, assim o farei! Mas ainda acredito de certa forma nas escolhas realizadas de outras pessoas, será o Benedito que também acredito em papai noel?


sexta-feira, 17 de abril de 2009

amores de verão


amores que entram em meu coração que tomam conta de minha alma, matam minha sede e
tiram minha calma.
Amores que chegam derrepente, amores que chegam junto,chegam forte e acabam por quase
nos levar a morte, amores que vem junto com uma paixão, amores que tomam conta de um pequeno e frágil coração.
Amores afoitos e amores pacientes, amor tranquilo e amores ardentes... amores, diversos amores... ou será um amor e diversas formas de amar? Não sei mais, pois agora nada faz sentido,escrevo essas palavras sem entender direito o que elas significam, sem saber se amor existe, sem ter certeza que tenho a quem amar.
Acho que estou quase a desistir desse tal amor, momentos curtos de felicidade assombram minha alma e já não tenho contentamento no amor, fizeste de minha vida um vazio, em um espaço que um dia você ocupou, não entendo direito se você esta perto ou esta longe, posso te ver, posso sentir teu cheiro,posso ate mesmo te tocar, mas não consigo senti-lo dentro de minha alma como antes, seus lábios tocam os meus e eles ficam gélidos, minhas pernas tremem,mas não sei onde estas, esta perto...Sei que esta, mas onde???
Meu coração sangra,chora,grita por você... Tiraste meu sono, e se apossou de meus sonhos, me mostrou o que mais tinha de lindo no mundo, mas não quiz me dar.
planejamos seguir um caminho juntos, mas você soltou minha mão e eu que me sentia tão segura,segura em seus carinhos, seus braços, seus beijos...hoje me sinto perdida.
Se você pudesse voltar, se você ao menos quisesse me dizer porque fugistes de mim, me deixando aqui sozinha em um mundo desconhecido, se ao menos você pudesse dizer que não foi um engano, que nosso amor aconteceu, e que o que você dizia sentir por mim não se perdeu.
Se você quisesse falar bem alto, para todos escutar que é meu o seu coração, eu deixaria de pensar, que foi um simples amor de verão.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quando o amor chega


Chegou como uma brisa leve, vento que sopra meu rosto, quando desapercebida estava tomada por um turbilhão de sentimentos confusos,sentimentos bons, voce apareceu quando nada mais fazia sentido em minha vida.
Veio me mostrar que os amores mais intensos mais verdadeiros, são essses que nos pegam de surpresa, que chegam derrepente,você deu um novo sentido aos meus dias cinzas, deu razões para eu acordar a cada manha e ter a esperança de que tudo será diferente.
com voce pude descobrir que : Os ventos que tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo, que aprendemos a amar.Por isso não devo chorar pelo que me foi tirado e sim aprender a amar o que me foi dado, e a cada dia que passa te amo mais amor, aprender a amar-te não me é dificil, pois a cada dia que passa sinto que me prendes mais em seu coração, queria ser o ar que voce respira,o sonho que toma seus sono, a noite ou simplismente a cançãoe que te faz ninar, ahh amor como me sinto boba quando falo em amar-te pra sempre, se nem nos conhecemos muito bem, mas não importa, pois o que sinto é muito forte, tanto que as palavras fojem quando tento expressar, ao ajir me sinto tola, ao falar perto de ti me sinto menina, fico sem jeito percoa linha e me atrapalho.. ahh como te amo, quero sempre estar ao seu lado te mostrar que juntos venceremos os obstaculos impostos pela vida, provar a voce que quando a gente ama até o dia mais negro se torna ensolarado, pois o amor... ahh o amor. ele sabe tudo ele cura tudo ele suporta e o principal ele supera tudo.
Te Amo meu gatinho, pra sempre...

João 3:16

Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava.

Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele
sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas.

Sem que ele percebesse, um policial se aproximou.
-"Está perdido, filho?"
O garoto balançou a cabeça.
-"Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... normalmente durmo em minha caixa

de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível...


-O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?"
O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo.
-"Se você descer por esta rua", disse ele apontando o polegar na direção de uma rua, à esquerda,
lá embaixo vai encontrar um casarão branco;
chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas
diga: "João 3:16 ".


Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta.
Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa.
-"João 3:16", disse ele, sem entender direito.


- "Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável.
Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até
a cozinha onde havia uma cadeira de balanço antiga,bem ao lado de um velho fogão de lenha
-"Sente-se, filho, e espere um instante, tá?"
O garoto se sentou e, enquanto observava a
bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa mas sei que aquece a um garoto com frio".



Pouco tempo depois a mulher voltou.
-"Você está com fome?", perguntou ela.
-"Estou um pouquinho, sim... há dois dias não
como nada e meu estômago já começa a roncar.."
A mulher então o levou até a sala de jantar, onde
havia uma mesa repleta de comida.
Rapidamente o garoto sentou-se à mesa
e começou a comer ; comeu de tudo, até não
aguentar mais. Então ele pensou consigo mesmo:
"João 3:16... Eu não entendo o que isso
significa, mas sei que mata a fome de um garoto
faminto".



Depois, a bondosa senhora o levou ao andar
superior, onde se encontrava um quartinho com uma
banheira cheia de água quente.
O garoto só esperou que a mulher se afastasse e
então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo".



Cerca de meia hora depois a bondosa mulher voltou
e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, a antiga, mas grande e confortável.
Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após
deitá- lo na cama, desligou a luz e saiu.
Ele se virou para o canto e ficou imóvel,
observando a garoa que caía do outro lado do vidro
da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou
consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado".


No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã.
Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha.
Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um
livro grande, de capa escura.
Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa
outra cadeira, próximo ao garoto e olhou dentro
dos olhos dele, de maneira doce e amigável.


-"Você entende João 3:16, filho?"
-"Não, senhora.... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policial que falou...".
Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em
João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus.
E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o
garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro" .

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça,
mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Deus não mandou Jesus para condenar o mundo, mas sim para salvá-lo. Aquele que crer em Jesus não será condenado,

mas terá a vida eterna!

terça-feira, 14 de abril de 2009

A falta de Deus

Alemanha - Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN, senhor!

Retire as mascaras


Viver em sombras, não saber e nem querer decifrar as incognitas da vida, esconder as feridas de um passado triste e vergonhoso, viver dia após dia com a dor de não poder mudar o destino, esconder as marcas sobre tecidos envelhecidos pelo tempo, ahh o tempo, ele sera o culpado de tudo???
Talvez seja, ou não...Mas agora tanto faz ele não vai voltar e me dar a oportunidade de mudar o feito, quero que o tempo se dane quero que tudo se exploda, tirarei a mascara e tentarei erguer a cabeça ante o mundo que agora me olha com desprezo. Tenho medo, medo de tudo e de todos, medo de sair e de voltar, medo de cair ao escorregar, medo do escuroonde nada se vê e tambem medo do dia onde se vê em demasias, medo de sero que os outros não querem ou ou medo de querer o que os outros não serão, medo de amar, de sorrir e de chorar, medo de ficar e medo de partir, medo de me decepçionar ao descobrir que o ser-humano é muito pequeno e egoista, medo que essa minha vida enfadonha seja não somente um estado de momento causado por decepções que temos ao longo davida, medo que seja permanente.
Tiro a mascara de meu rosto e abro mão dos meus sonhos de menina, secarei dos meus olhos as lagrimas que me segam e não me deixam ver quão mediocre é o mundo e as pessoas, tirarei de meu coração as ilusões de um mundo de pessoas que se amam, um mundo onde todos são felizes e cada um é o que é e assim mesmo agrada as pessoas, um mundo onde as mascaras são deixadas de lado e o que se vive é a realidade, esse tão sonhado mundo que a tempos me era almejado, agora se torna surreal.
Sigo em frente mas exumo do meu peito o meu coração e ponho no lugar um relogio...
Assim não sofrerei com as desilusões. Finjo estar tudo bem, seguirei fingindo acreditar nas pessoas, no mundo e assim mesmo que eu não queira estarei colocando novamente minha mascara, a mascara da vergonha por não poder expressar o que quero, por não poder exteriorar minhas vontades e desejos que guardo agora no peito ao lado do relógio que conta os minutos, minutos esses que demoram pois o tempo...ahh o tempo, ele não perdoa, ele não espera e ele não volta.
Então abandono meus medos e me rendo a estagnação momentanêa, fico aqui parada sem olhar fixo para nada e sem pensar, serei apenas um corpo ocupando um espaço, esperando que o tempo faça o relogio parar e assim desoculpe esse espaço dando lugar a outra pessoa que se como eu não quizer usar a mascara da vida provavelmente seguira o caminho escuro que segui e tera os medos que tive quando era apenas alguem querendo algo de simples e justo.
Escolhas certas??? Quem sabe quais são elas??? ninguem sabe, apensa testamos uns tem sorte outros acabam como eu, um jogador que perdeu, mas perdeu de cabeça erguida e se a vida me quizer novamente no jogo ela tera que saber que posso perder sempre mas ela nunca tera o prazer de me ver vexado, pois sempre que perder terei a honra de dizer fui honesta,perdi porque fui justa.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

os sonhos de Icaro

Apaguem as luzes
Acabou o espetáculo
Chamem o palhaço louco de volta para a jaula
La Belle de Jour não mais será transmitida na sessão da tarde
Mesmo ela estando lá...
Vá à luta meu caro
Séverine não é Messalina
Nem coração stop motion picture.
Bauhauss, Blues, Bier,
As horas são impiedosas
Entre um gole e outro
As escolhas...
Os pensamentos são como raios em noites sem estrelas
Sem amigos, sem músicas, sem ninguém...
Um silencio predomina
Uma Nona no quarto é tão sublime
Que quase se acredita em divindade ou no divino
Uma óde
Permite se sentir Ícaro outra vez, ou seria Fernão?
Pouco importa...
Um trago e as palavras fluem
As flores do campo são selvagens
Mas não machucam
Soltem o palhaço o espetáculo deve continuar
Troquemos o filme
Quero a minha amada imortal de volta
Anna Marie é mais bela
Voltarei a minha vida de notívago
Quero as mazelas da noite
Aonde sou compreendido
Sempre...

O jogo da vida


Caminhos que se cruzam?? Par perfeito?? Almas gemeas??
Que nada, pra mim a vida é uma tremenda sacanagem com quem não é tão esperto quanto ela.depois de deitar minha cabeça no travesseiro e pensar no que fiz em um unico fim de semana e em como minha vida parecia ter mudado, como tinha demorado tanto tempo para achar a pessoa perfeita?? Como não a percebi ali tão perto de mim??
Ledo engano... Felicidade??? Nada, era uma pura ilusão, que sim, no começo ate pode trazer uma felicidade pra te iludir pra te enganar, mas e depois que te seduz a vida te dao bote, voce esta la feito uma idiota apaixonada, e dai não tem volta é sofrer ou sofrer...
Aprendi que nunca vai mudar a vida vai sempre ser um jogo e vc sempre o jogador e voce nunca vai ganhar dela, ela te passa pra traz ela manipula ela joga, mas sabe o que de mais interessante descobri??
essa é a verdadeira graça da vida!!!



Crise de existencialismo...
Talvez eu sofra de uma crise existencialista. Talvez não. Dane-se! Quero ver qual é o ser humano que não tem seus "piripaques"emocionais, ou mais que isso, piripaques existenciais. A própria forma de ser, isso vale para qualquer pessoa, creio, inclui seus traumas, suas manias, seus "defeitos", o que no fim das contas não são mais que efeitos. Efeitos de sorrir muito, de sorrir facilmente, de sorrir meio estranho, de sorrir "pra dentro", de chorar quando sorrir, de gargalhar ao invés de só sorrir, e por aí vai. São essas coisas que marcam a personalidade de cada um, diferenciando-o dos demais da "manada", através desse deserto fértil que é o tempo.

Tenho isso de vez enquando. Um desânimo lascado. Um demônio de dúvidas e inseguranças cruéis. Acredito que em mim funciona como uma pausa para reavaliar minha postura diante das coisas. Um olhar para trás, a fim de ver como venho deixando meus rastros na areia.

Nesses momentos, e são só isso mesmo, momentos, eu não crio nada. Me torno estéril. Já batizei esse estado de humor de"Piloto automático". Nele, a única coisa que penso é: chega de tantas coisas; de criar, de pensar, de inventar, de sonhar, de opinar, de querer, de buscar...dane-se tudo! Quero que o mundo se acabe em barranco para que eu possa morrer encostado. É essa minha linha filosofal em momentos como esses.

E não acho assim tão ruim, pelo contrário. acho-os até necessários, como já disse. Porque, pensando bem, toda luta é inglória. A pessoa passa parte de sua vida se abstendo de algumas coisas que sua alma desejou em função da realização de algum projeto. Evitar gastar de uma só vez algum dinheiro, porque tem outro objetivo mais nobre e duradouro no qual investirá esforço e dinheiro. Mas, e a vontade inicial, como fica? Essa vontade momentânea, quem a saciará? O contentamento posterior da realização do outro objetivo, o mais nobre? Será que um contentamento contenta outro?

Chega, não é? Afinal, não vale a pena passar por cima de tudo e de todos para atingir objetivos "do umbigo, "grandes" desejos e aspirações que nascem do ego enquanto aptidões inocentes e passageiras vão sendo ignoradas. Somos nós mesmos escravos de nossas "aspirações nobres"? Elas nos submetem a uma vida demasiadamente regrada, um puritanismo cruel que nos desumanisa. É um não tomar sorvete porque dá resfriado, não comer pizza porque engorda, não fumar porque adoece.

Conheci um cara que morreu de acidente de avião. Ele não voava porque queria preservar-se do risco de voar. Daí veio um avião e caiu encima da casa dele. Claro, isso é só uma forma que usei para ilustrar o quanto é cessário, uma vez ou outra, ficar boiando na superfície dos fatos, deixando o sol da vida queimar a epiderme da alma, e as correntes dessa maré emocional te levar e te trazer de volta ao cais da firmeza de ideias e ações concretas. Quem sabe assim as coisas realmente aconteçam no fluxo do tempo certo, sem impedimentos nem quebraduras.

Esse texto "crise de existencialismo" foi um dos mais inteligentes que ja li, pois realmente descreve os seres humanos ou parte deles.

Leia no blog: http://plunkplakzum.blogspot.com/

Vermiche Meinungen Und Sprache

Miscelâneas de Pensamentos e Conseqüências

Escolha um carro

Escolha um amigo

Escolha um namorado

Escolha um DVD

Escolha uma religião

Escolha um livro

Escolha um cerveja

Escolha um programa de televisão

Escolha um time de futebol

Eleja alguém para ser a sua companhia o resto de sua vida

Saibas que: no final tudo será apenas um reflexo de seus atos, seus amigos, seu namorado, sua religião, seu companheiro...

Na vida tudo é uma questão de escolha, pensamentos que se formam idéias que podem ser ou não colocadas em práticas, mas tudo exige uma conseqüência, este é o problema, arcar com elas, seus atos quer sejam bons quer sejam ruins, não passarão incólumes. Às vezes se escolhe errado, fazem planos, que, para uns são verdadeiras utopias do delírio inconseqüentes gerado pela manobra de um cérebro distorcido fora da compreensão e da lógica comum, e quem disse que o censo coletivo é correto? Correto é você acreditar, confiar em si mesmo e não nas pessoas que estão contigo plantado as dúvidas, correto é você acreditar em você e não naquilo que as pessoas falam para que tenhas um simples prazer momentâneo, por que depois elas se vão e você ficara só. Escolhas não são simplesmente maquinadas, elas são impostas (eu mesmo detesto isso), se você aceita ou não é um problema teu, pois tu quem as terá por tarefa.

Fiz escolhas, as compartilhei, “possuía um plano e mudaram de idéia”, “possuía a idéia, e mudaram os planos”... Arrependo-me? Não, por que o fiz de ciência plena do que poderia acontecer, assim como em um jogo de xadrez onde você sabe que vai perder, mas segue adiante porque possui como esperança um lapso de seu adversário que o fará vencedor da partida. Assim é a vida uma conseqüência de escolhas, onde ocorrem as miscelâneas de pensamentos e suas conseqüências... Mas o imperativo é saber quantos são dispostos a concertar, arcar com as conseqüências, seguir adiante, mudar os rumos se decidir, se fosse fácil mudar eu mesmo não estaria escrevendo o que penso e o que sinto!